Sob um céu de tinta
Com a ausência de cor, a cena assume uma nova identidade, dramática e intemporal. O céu deixa de ser apenas nublado e torna-se um mar de tinta texturada, uma personagem em si mesma, opressiva e poderosa. Luz e sombra disputam a supremacia, esculpindo as formas da paisagem em forte contraste. Cada elemento – desde o metal frio da estação até à erva na encosta – assume uma qualidade gráfica e tátil. A fotografia já não é um retrato de um lugar, mas um estudo de forma, textura e emoção crua.
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